BLOCO DE ESQUERDA CALDAS DA RAINHA
domingo, 28 de julho de 2013
Sardinhada 2013 Discurso do Candidato á Câmara Municipal de Caldas da Rainha Carlos Carújo
Intervenção de Carlos Carujo
Sardinhada 2013
Sardinhada 2013
A porca da política
Invocamos mestre Bordalo Pinheiro. Numa das suas ilustrações
mais conhecidas, uma porca está deitada junto de uma multidão de bacorinhos que
se esforçam por mamar. Para Bordalo Pinheiro, assim seria a porca da política.
A imagem da grande
porca ilustra um certo imaginário que hoje em dia, em tempos de crise da
política, está bem vivo. Muitos daqueles com quem nos vamos cruzando
identificam-se e pensam através desse “desenho mental”. E é preciso certamente
escutar atentamente as suas boas razões para criticar a política dominante: essa
política dos interesses, do mediatismo, do carreirismo. Nestas críticas,
encontramo-nos. Há, contudo, que ser claro e procurar desconstruir algumas outras
ideias que por vezes se associam a este imaginário.
1. A porca da
política é a política fácil.
Ou seja, tanto a crítica demagógica da política quanto a
eterna redução da política a uma porca são formas fáceis de fazer política.
1.1. A crítica à porca da política tornou-se atualmente uma
forma de política demagógica
(justiça seja feita a Bordalo Pinheiro, ele não se ficou por uma denúncia genérica
e fácil e incomodou vários poderes factuais). Os políticos anti-políticos
concorrem num mercado moralista. Para eles, a política são sempre e só os
outros que são todos iguais na mesma medida em que se creem superiores. E, para
além de maldizer os partidos e os políticos, de se refugiar na vagueza do
interesse nacional ou do amor à sua terra pouco mais têm a dizer, pouco mais
arriscam.
1.2. Outra forma da política fácil é servir-se da política. Convém
reafirmar o óbvio: quem se serve da política, serve-se para seu interesse
privado do trabalho coletivo apropriado por exemplo sob a forma de imposto.
Claro que é preciso ter a coragem de denunciar os
aproveitamentos pessoais e os compadrios que estão presentes na política local
e nacional. Claro que a crítica geral que mancha a política por inteiro se
tornou demasiado fácil escondendo mais que revela. Mas deve-se ainda procurar
compreender quem é que verdadeiramente se usa da política para não cair no erro
de culpar só os capatazes e desculpar os seus patrões. É portanto necessário
dizer que quem utiliza a política como uma porca são as elites locais e os
donos de Portugal, são os mercados, esse eufemismo que remete para os
interesses da burguesia financeira internacional.
2. A Política fácil tem
um momento de gala nas próximas eleições autárquicas.
Esta política fácil
diz o que pensa que as pessoas querem ouvir e faz aquilo que sabe que estes
poderosos querem.
Esta política fácil passa por prometer na oposição para não
cumprir no governo. Política fácil foi encher a cidade de construção e os
bolsos de alguns construtores e proprietários, difícil é planear e limitar índices
de construção. Política fácil é dizer uma coisa localmente e votar o contrário
na Assembleia da República. Política fácil é dizer que se defende o Hospital e
depois votar o orçamento que sabota o Serviço Nacional de Saúde. Política fácil
é dizer que se apoia o comércio e depois votar as políticas de abaixamento do
nível de vida que o destroem. Política fácil é prometer grandes projetos para a
lagoa de Óbidos, difícil é ser consequente na sua defesa. Política fácil é
falar na defesa do Hospital termal e dos pavilhões do Parque, difícil é
resistir às operações de especulação imobiliária disfarçadas que aí vêm.
3. Esta política
fácil necessita de despolitizar a política local.
É a isso que temos assistido um pouco por todo o país. A crítica
anti-partidária à porca da política e a política dos interesses unem-se nessa operação
de despolitização da política.
3.1. A crítica pseudo-radical da política é imediatamente
despolitizadora: se todos mamam, são todos iguais; se a política é uma porca
não há possibilidade alternativa. Assim, ao criticar todos por igual anulam-se
as diferenças e sugere-se a impossibilidade de organização política dos mais
desfavorecidos.
3.2. Mas a despolitização tem outros aspetos. No caso da
política autárquica passa pela repetição de ideias que parecem intuitivas como
a de que o que interessa são as pessoas e não os partidos ou que o que
interessa é a “obra” feita (e contudo esses mesmos que o repetem tantas vezes
votam no mesmo partido apenas e só como se fosse o seu clube). Desta forma, não
existiriam escolhas propriamente políticas a fazer.
3.3. Esta despolitização passa ainda por uma apropriação da
linguagem. Não dizem afinal todos o mesmo? Não falam agora todos, por exemplo,
em desenvolvimento sustentável ou em participação? A despolitização pega em
conceitos que tinham um potencial emancipador para os esvaziar, procurando
reduzi-los a uma moda, procurando fazer tudo equivaler-se.
3.4. A despolitização da política autárquica funciona também
por segmentação: só funciona se cortarmos a política local da política nacional
e a política nacional da situação económica e política mundial. Querem
fazer-nos crer que as suas posições nada têm que ver com a forma de governar o
país: uns porque são diretamente responsáveis por ela, outros porque não têm
propostas coerentes para responder à crise ao nível nacional.
4. A alternativa à
porca da política não é a ausência de política mas só pode ser uma outra forma
de fazer política.
Esta outra forma de fazer política assume que queremos
organizar-nos a partir de baixo, que há escolhas e que estas dividem campos que
fazem a diferença; que as palavras não são maleáveis ao ponto de dizer uma
coisa e o seu contrário, que o desenvolvimento sustentável está para além do negócio
ou que a democracia participativa não é apenas um ritual; que a política local
e a nacional se cruzam necessariamente.
Trata-se, portanto, de repolitizar a política local, de
afirmar que há esquerda e direita na política autárquica.
Se a política local consiste muitas vezes na transferência
de rendimentos para as elites locais sob diversas formas, uma política de
esquerda é a que procura alterar esta estrutura procurando uma política mais
igualitária e de justiça social. Essa é a política difícil.
Se as forças que procuram transformar a política numa porca
são esmagadoras e se sentimos que nos querem obrigar a viver uma porca de vida,
uma política de esquerda é a que reinventa a política enquanto indignação e
luta pela dignidade. Essa é a política difícil.
A candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara das Caldas
da Rainha está aqui para fazer um convite à repolitização da política local e à
política difícil. É ela que é desafiante. É ela que vale a pena. É ela que pode
transformar. É ela que é verdadeiramente criativa, imediatamente participativa,
genuinamente solidária.
Carlos Carujo, 27-06-2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Texto de Carlos Carujo, candidato à Câmara Municipal de Caldas da Rainha pelo Bloco de Esquerda.
http://www.esquerda.net/opiniao/dessuburbanizar/28758
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Sardinhada Lagoa de Óbidos - BE Autárquicas 2013
Sardinhada da Lagoa de Óbidos - BE Autárquicas 2013
No próximo Sábado, 27 de Julho
de 2013, pelas 12:30, a concelhia do Bloco de Esquerda de Caldas da Rainha promove a 3.ª
edição anual da Sardinhada na Lagoa de Óbidos. Tal como no ano passado, este
encontro de aderentes e simpatizantes do BE realiza-se no Parque de Merendas
junto à Escola da Vela da Lagoa, localizado na freguesia do Nadadouro.
O encontro deste ano não esquecerá também a situação do país e as próximas eleições autárquicas. João Semedo conversará connosco sobre a crise e as respostas possíveis à ditadura da austeridade sobre as nossas vidas. Iremos conversar ainda sobre o tanto que é preciso fazer pelo concelho das Caldas da Rainha: da urgência do combate local às desigualdades sociais, das perspetivas de desenvolvimento sustentável, da necessidade de reabilitar a cidade e de repensar a mobilidade, da defesa dos serviços públicos, da forma da democracia que queremos. Um encontro que é uma festa contra os dias sombrios que nos pretendem impor. Um momento que queremos que seja de criação, participação e solidariedades.
A Candidatura do Bloco de Esquerda para Caldas da Rainha
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Comunicado do BE Distrital de Leiria
Comunicado do BE Distrital de Leiria
Na
sequência dos acontecimentos sucedidos na empresa ASIBEL, desde o início do ano
de 2013, e considerando a situação dramática em que centenas de famílias de
trabalhadores atravessam neste momento, com salários em atraso e com a ameaça
de encerramento e falência da empresa, vem a organização distrital do Bloco de
Esquerda de Leiria informar a Comunicação Social e os trabalhadores da
iniciativa que o Grupo Parlamentar tomou ontem junto do Governo, interpelando o
Ministro da Economia e do Emprego sobre a situação e o futuro dos trabalhadores
da ASIBEL.
Na continuação desta iniciativa, o Bloco de Esquerda manifesta a sua total solidariedade e total disponibilidade para continuar a apoiar a luta dos trabalhadores da ASIBEL em defesa dos seus postos de trabalho.
Assembleia da República
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Assunto: situação
preocupante na ASIBEL, Batalha
Destinatário:
Ministério da Economia e do Emprego
Exma. Senhora
Presidente da Assembleia da República
A empresa de construção civil Asibel Construções S.A., localizada na
Batalha tem atualmente cerca de 180 trabalhadores e em 2012 faturou cerca de
26 milhões de euros. Apesar disso, os trabalhadores estão há mais de três
meses sem receber salário e, ultimamente, sem que lhes seja distribuído
trabalho.
Esta situação já
foi relatada à ACT e tem sido motivo de denúncia pelos que alertam para os
conflitos laborais existentes e para a possibilidade destes 180 trabalhadores
virem a perder o emprego, o que causaria uma situação dramática para centenas
de famílias.
Atendendo ao exposto,
e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo
Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo,
através do Ministério da Economia e do Emprego, as seguintes perguntas:
1.
Tem o MEE conhecimento desta situação?
2.
Como irá o MEE proceder de modo a garantir que estes trabalhadores
recebem os salários em atraso?
3.
Que medidas irá o MEE tomar para garantir a viabilidade desta empresa e a
manutenção dos postos de trabalho existentes?
|
Palácio de São Bento, 10 de julho de
2013.
A deputada
Mariana Aiveca
Local:
Batalha, Portugal
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Hoje dia 8 de Julho, intervenção do candidato á Camara Municipal, Carlos Carujo
Criação, participação, solidariedades
Intervenção de Apresentação de candidatura
Boa tarde a todas e a todos!
Agradeço o convite que me foi dirigido pela concelhia das Caldas da Rainha e pela distrital de Leiria do Bloco de Esquerda.
Vou procurar responder à pergunta habitual nestas circunstâncias: porque aceitei este convite?
Ao contrário de outros, não me candidato por me achar bom ou bonzinho. Não venho fazer o papel do candidato que se apresenta como imprescindível para resolver os problemas do concelho ou do que vem dizer que é tão bonzinho que até faz o sacrifício de se candidatar.
Não me candidato a pensar que deveria poder estar trinta anos num cargo político. Nem me candidato para ganhar experiência para um dia ser presidente de Câmara. A política que queremos não é uma carreira nem um projeto individual. E o mandato popular é demasiado importante para ser considerado um estágio. A política que queremos é criação, participação, solidariedades. E a urgência da ação política é aqui e agora.
A razão de ser desta candidatura é, pois, essa urgência. E a essa urgência só se pode responder no plural. Só me candidato no plural, candidatamo-nos. Candidatamo-nos para intervir desde já e doravante nas causas fundamentais para o concelho. Candidatamo-nos pela urgência de um projeto coletivo mobilizador para as Caldas da Rainha.
A urgência implica escolhas de que não podemos nem queremos fugir: prioridade a um programa de emergência social que apoie as vítimas da crise; aposta num projeto de reabilitação urbana que não fique por uma intervenção cosmética, casuística e limitada; aprofundamento de plano de desenvolvimento local participado com vista à criação de emprego de qualidade; defesa intransigente dos serviços públicos (da água como bem público, da dragagem permanente da Lagoa de Óbidos, do termalismo, da escola pública preterida nas Caldas da Rainha em nome do negócio, do sistema nacional de saúde tão desvalorizado, dos serviços públicos de proximidade como os correios).
A forma desta urgência deve ser uma democracia mais participativa para juntar vontades. A democracia participativa não se pode reduzir a um argumento eleitoral. A
democracia participativa não deve ser apenas uma paixão tardia. A democracia participativa não pode ser uma máscara do populismo moralista.
A democracia participativa só pode ser um impulso permanente. A democracia participativa deve irromper onde é mais difícil: pelas políticas estruturantes da cidade, pelos documentos desenhados para serem opacos (orçamentos, planos de ordenamentos do território etc.). A democracia participativa deve inverter as escolhas particulares em nome do bem comum.
Insistentemente, a cidade termal é afetada por uma estranha bactéria. Dizem os especialistas que é por falta de investimento. Assim vai o concelho e o país, condenados a uma política económica de desinvestimento que apenas poupa para ter de gastar mais e que prejudica assim toda a economia local. À nossa bactéria poder-se-ia chamar incompetência e liberalismo. Estes são a única coisa que parece ser irrevogável na política dominante.
Permanentemente, o conjunto do concelho é invadido por um estranho vírus. Dizem alguns que tem a ver com falta de investimento mas também com acomodamento e falta de visão estratégica. É o vírus do imobilismo. Candidatamo-nos porque não nos resignamos com a bactéria liberal nem com o vírus conservador do imobilismo. Para dar cabo deles propomos uma política criativa.
Crítico do liberalismo económico (que considerava “uma das formas mais revoltantes do privilégio e do despotismo”) e socialista preocupado em conjugar a igualdade e as liberdades individuais, o camarada caldense Raul Proença resume bem porque nos candidatamos.
Escreveu:
“só se conforma quem teme egoisticamente ou quem é demasiado inferior para não divergir, enquanto só se solidariza quem pode amar os diferentes.”
Solidarizar-se, amar os diferentes, é também tomar partido pelos mais desfavorecidos e não aceitar que se acentuem as desigualdades: económicas; geográficas (entre freguesias rurais e urbanas, subúrbios e centro); de mobilidade (preocupando-se com os peões e os utilizadores dos transportes públicos); etárias (tomando partido pelos idosos e pelas crianças).
Candidatamo-nos porque não nos conformamos. Candidatamo-nos contra os pequenos egoísmos da política dos interesses instalados, contra os medos que ela gera, contra o imobilismo e o conformismo de que se alimenta. Contra este estado de coisas,
trazemos a urgência das escolhas que devem responder à crise, o desafio da criatividade, a mobilização das solidariedades.
Porque só a solidariedade constrói cidades “sem muros nem ameias”. E só a solidariedade pode vencer a austeridade.
Carlos Carujo
Caldas da Rainha, 08-07-2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Apresentação da Candidatura 2013
CRiAÇÃO: participação e solidariedade.
Ao longo do último
mandato na Assembleia Municipal, o Bloco
de Esquerda foi fiel e persistente na
defesa de causas fundamentais para as Caldas da Rainha como:
·
a
necessidade de dragagem permanente da Lagoa de Óbidos e de um plano para a sua
revitalização;
·
a manutenção
de um Hospital de qualidade nas Caldas da Rainha;
·
a requalificação da Linha do Oeste;
·
a recuperação
dos Pavilhões do Parque e a recolocação do Hospital Termal como um dos centros
do termalismo em Portugal e dos mais importantes da Europa;
·
a defesa da Escola Pública, pelo cumprimento
da lei na definição da Rede Escolar do
Conselho, ao contrário do que têm feito os sucessivos governos em benefício dos
colégios privados;
·
a dinamização e aprofundamento da democracia participativa
nomeadamente em processos como o
orçamento participativo e o referendo local à extinção de freguesias;
·
a defesa e afirmação da identidade local e da
agricultura regional, transformando a marca “Praça da Fruta” num traço de união do
conjunto do concelho.
·
o pagamento dos livros escolares, pela
autarquia, aos alunos do ensino obrigatório, que frequentam as escolas públicas
do concelho .
É tempo de reconfirmar o nosso empenho para
com todos estes compromissos.
Agora
é tempo de agir e de sermos ainda mais criativos. É tempo de reinventar a
democracia local contra a crise. Não podemos fingir que os tempos que vivemos
não são sombrios. Responder a estes tempos é criar um plano de emergência social.
A
democracia local deve procurar uma estratégia de desenvolvimento que permita um
crescimento económico, ecologicamente sustentável e socialmente justo.
Responder à crise é também criar um plano
de desenvolvimento local participado que envolva o concelho por inteiro,
promovendo prioritariamente a criação de
emprego.
Comprometemo-nos
a defender os serviços públicos de
proximidade particularmente ameaçados nas Caldas da Rainha. Na defesa da
água como bem público somos contra a sua privatização; defendemos a escola
pública como prioridade face ao negócio da educação; batemo-nos pelo SNS,
contra a desqualificação dos nossos hospitais a que tem sido promovida pelo
governo com a conivência da autarquia.
Recusamos
cedências à lógica da betonização fácil, e da suburbanização ou à resignação a
uma regeneração cosmética do centro histórico. Propomos criar um projeto de reabilitação urbana ao nível concelhio, ligado
a um plano de ordenamento e a uma rede de transportes públicos proporcional
e adequada.
A
democracia local não deve ser marcada pela pessoalização mas descentralizar competências e valorizar
as freguesias, o que passa também por anular
a revisão do mapa autárquico e a extinção de freguesias. Defendemos também
o reforço das competências da Assembleia Municipal e o seu funcionamento
descentralizado pelo concelho.
O
Bloco de Esquerda é o partido da Democracia
Participativa, pelo que nos comprometemos com a nossa acção pela sua
afirmação. Queremos aprofundar o processo de Orçamento Participativo, dinamizar a Agenda 21 local e promover outros instrumentos como a petição popular, a consulta pública ou o
referendo local. Vamos propor e incrementar neste mandado um Fórum das Associações Locais, onde
serão debatidos e decididos os meios e mecanismos de sustentabilidade,
dinamização e apoios à cidadania organizada em associações locais.
O
município deve apoiar as produções
culturais locais e promover a diversidade de oferta de experiências culturais
enquanto forma de cidadania plena, através dos equipamentos culturais
construídos e a funcionar com o dinheiro dos impostos de todos nós, em parceria com outros agentes e entidades
do concelho.
A
democracia local deve democratizar o
acesso à prática desportiva., com a utilização directa dos equipamentos
desportivos pelos cidadãos.
A
candidatura do Bloco de Esquerda combaterá as desigualdades entre freguesias
rurais e urbanas, subúrbios e centro, e estará ao lado dos mais desprotegidos idosos
e as crianças, os peões, os mais pobres, em nome da coesão e da justiça social no município.
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