Postes obrigam pedestres a atravessar um cruzamento com tráfego regular. |
BLOCO DE ESQUERDA CALDAS DA RAINHA
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Postes obrigam pedestres a atravessar um cruzamento com tráfego regular
Apoio a residentes idosos na resolução de pequenos problemas de manutenção nos espaços habitacionais
PROPOSTA
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
PSD e a linha do Oeste: um partido com duas faces
PSD e a linha do Oeste: um partido com duas faces
Um grupo de deputados do PSD, chefiado pelo seu líder parlamentar, fez ontem uma excursão pela linha do Oeste para denunciar a existência de um país a duas velocidades, a do TGV e a das linhas de comboio esquecidas. Foi uma incursão a um país de desigualdades que o PSD ajudou a aprofundar, que, no passado, não o parecia incomodar pois até estava de acordo com elas no tempo do Governo de Durão Barroso, mas que agora parece estar a redescobrir.
A decadência da Linha do Oeste é um problema concreto que afecta diariamente milhares de pessoas e o tecido económico de toda a região. A modernização desta infraestrutura pode torná-la num eixo fundamental para o desenvolvimento regional e uma alternativa de mobilidade ecologicamente sustentável.
Foi em nome desta visão de futuro que mais de seis mil cidadãos e cidadãs dos distritos de Leiria e Lisboa assinaram uma petição pedindo ao governo medidas urgentes para a reconversão e requalificação da linha, nomeadamente a electrificação da via, sua duplicação e correcção de traçado, bem como a criação de serviços mais regulares de transporte de passageiros e mercadorias.
Não deixamos de notar que os deputados que hoje passearam pela linha do Oeste, muitos deles signatários da referida petição em Leiria, abstiveram-se no momento de viabilizar uma proposta do Bloco de Esquerda para que a modernização fosse inscrita no Orçamento de Estado de 2011.
Deste confronto entre posições distintas e contraditórias, neste caso relativamente à necessidade e urgência em requalificar e modernizar a linha do Oeste, protagonizado por partidos que, nas regiões dizem uma coisa e nas negociações, que gostam de fazer com o Governo, dizem outra, mostra bem o tipo de partido com que estamos confrontados: um partido de duas faces, que faz alarido com os problemas das pessoas mas se encolhe na hora de apoiar e construir as soluções justas.
As Coordenadoras Distritais de Lisboa e Leiria do Bloco de Esquerda
Câmara Municipal despeja Volta a Casa
A Câmara Municipal de Caldas da Rainha não renovou o contrato de comodato com a Associação Volta a Casa, sendo que esta utiliza o rés-do-chão de um edifício municipal para desenvolver a sua actividade. Contudo o Município não garantiu a estabilidade e manutenção do edifício: não arranjou o telhado de uma parte das instalações, como se comprometeu, nem se dignou a arranjar as instalações sanitárias, uma vez avariadas, com problemas de escoamento de esgotos. Parece então que estas pessoas com fome, além de não merecerem a mesma dignidade que qualquer outro cidadão, não merecem qualquer atenção pela Câmara Municipal.
Não é uma questão de espaço, é o dever social que a Volta a Casa assegura.
Se a Câmara Municipal vai fechar uma associação destas teria de ter uma alternativa e custos adicionais maiores para fazer com que essa alternativa funcionasse tão bem ou melhor que a Volta a Casa, enquanto esta última já está no terreno, já conhece a realidade e já responde à necessidade social. A Câmara não está interessada em solucionar a continuação da Volta a Casa, querem deixar morrer esta ajuda, rotulando os utilizadores desta associação como marginais. Não são marginais, são pessoas com fome.
Com as condições sociais correntemente degradadas e as medidas de austeridade de 2011, haverá mais necessidade desta acção social directa. Neste contexto de agravamento geral das condições sociais para muitas pessoas e muitas famílias, a Câmara Municipal decide unilateralmente retirar o apoio a uma associação que tem agido humanitariamente sobre o problema da fome, das pessoas mais pobres e desprotegidas de Caldas da Rainha. As razões que a Câmara Municipal invoca, são discriminatórias, estigmatizando a associação e seus utentes.
Nesta conformidade o Bloco de Esquerda condena e denuncia veementemente esta atitude anti-solidária da Câmara Municipal das Caldas da Rainha e manifesta o seu total apoio à Associação Volta a Casa, para que esta sua meritória obra tenha continuidade, em prol dos caldenses mais excluídos e carenciados, da nossa comunidade.
BE Caldas da Rainha
Dezembro de 2010